Apro360 recebe superintendente do Imea para discutir avanços do projeto Imea em Campo em parceria com Aprosoja MT

O projeto começou nesta terça-feira (02.12) e já pode ser acompanhado pelas redes sociais.

O Apro360 recebeu nesta quarta-feira (03.12) o superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Cleiton Gauer, para dialogar sobre o projeto Imea em Campo, uma iniciativa que visa coletar e analisar informações das lavouras de soja e milho de Mato Grosso em parceria com a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT). O projeto que inicou hoje, irá percorrer diferentes regiões do estado para levantar dados que subsidiem estudos, relatórios e conteúdos de comunicação sobre o desenvolvimento das principais culturas agrícolas.

Durante o bate-papo, Cleiton Gauer explicou que o objetivo do Imea em Campo é aprofundar e ampliar, em relação aos anos anteriores, a amostragem de área, produtividade e qualidade dos grãos. Segundo ele, o projeto contribui diretamente para entregar informações verídicas e confiáveis ao produtor rural.

“Esse é um projeto desenvolvido em parceria com a Aprosoja MT para trazer um pouco mais de clareza e aumentar o número de amostras que o Imea validava em campo. Nós já fazíamos um trabalho de amostragem dentro das regiõe fazendo um crop tur rodando as regiões do estado amostrando as áreas, aferindo produtividade, fazendo coleta de grãos e, agora, com o Imea em Campo, há ampliação desse projeto para dobramos as amostragens de profundidade e aumentar e melhorar as estatísticas locais. Aliado a um monitoramento via satélite conseguimos saber onde estão as áreas produtivas que a gente não passou e ampliar um olhar com relação ao clima e o desenvolvimento da cultura nas regiões”, explicou.

Ao analisar a atual situação climática e de mercado da safra 25/26, o superintendente ressaltou que a iniciativa busca oferecer mais tranquilidade ao produtor rural em relação às estimativas divulgadas.

“O principal ponto é trazer um pouco mais de tranquilidade e confiança aos números em relação às estimativas que são produzidas, então a gente sempre tem uma cautela muito grande e trabalhamos em conjunto com a Aprosoja MT para mostrar que quando nós tivermos uma confirmação de todos os comportamentos no campo a gente consegue ter uma estrutura para o produtor tomar decisões baseado em informações corretas”, disse Cleiton.

Ao longo da entrevista, ele também apresentou a rota que o Imea em Campo irá percorrer nesta edição, priorizando as regiões que plantam mais cedo. “A rota principal para os produtores é passar em todas as regiões. Então nós vamos começar principalmente pelo médio norte, oeste e norte, pois são regiões que plantam mais cedo. E na sequência a gente vai percorrendo as demais regiões: sul, sudeste e nordeste. Mas a preocupação é passar em todas as regiões. É um compromisso para termos um levantamento bem heterogêneo e distribuído no estado, por isso temos ampliado os números de amostragem em regiões que precisam de mais atenção. Vamos passar pelas linhas principais e pelas vicinais espalhando e abrangendo todo Estado de Mato Grosso”, detalhou.

Cleiton Gauer também destacou quais pontos serão analisados pela equipe durante o percurso com objetivo de auxiliar o produtor rural durante a safra.

“Os pontos principais são os componentes de produtividade como o espaçamento entre linhas, número de plantas por metro, números de vagem por planta, números de grãos por vagem e, na sequência se a área já estiver apta, peso de grãos e umidade. Para que o produtor entenda que o objetivo é levar uma luz para ajudá-lo na tomada de decisões, preparação de comercialização, organização da safra e clareza para o dia a dia dele. E na sequência temos um aspecto mais visual e qualidade, principalmente a estrutura de composição da lavoura, como foi o desenvolvimento, se a linha está bem fechada, se tivemos ocorrência de pragas ou doenças e avaliação da composição da lavoura e quais foram os maiores desafios em relação ao manejo e ao monitoramento por parte do produtor”, salientou.

Ao final, o superintendente reforçou que o projeto desempenha um papel estratégico para orientar o produtor e apoiar a formulação de estudos e políticas do setor. “O primeiro ponto é que os resultados fornecidos pelo projeto ajudam o produtor na tomada de decisões, composição, entendimento do desenrolar da safra no estado de Mato Grosso que é capaz de influenciar a dinâmica da safra brasileira e mundial de soja. O segundo é auxiliar nos estudos e desenvolvimento de materiais impacto, resultados e acompanhamento de rentabilidade para construir os comparativos e para defesa de interesses”, finalizou Cleiton Gauer.

O projeto Imea em Campo começou nesta terça-feira (02.12) e já pode ser acompanhado pelas redes sociais da Aprosoja Mato Grosso e do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária.

Por Marina Cintra - Assessoria de Comunicação
Foto: Beatriz Campos/Aprosoja MT

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