Atualmente Mato Grosso ocupa o 11º lugar no ranking de produção de leite e responde por 2,02% da produção nacional com 684.052 mil litros produzidos em 2018 (IBGE), um aumento significativo de 9,97% quando comparado ao ano de 2017.
No Estado foram ordenhadas 496.791 vacas, uma produtividade média de 3,77 litros dia, ainda abaixo da média nacional que registra 5,66 litros (IBGE-2018).
O número de vacas ordenhadas, comparado a 2017 teve uma queda de 2,8% que, segundo o IMEA, os fatores que contribuíram para isso foram o descarte de matrizes para gerar renda extra e a saída de produtores da atividade.
A produção de leite constitui-se na principal atividade econômica para a maioria das propriedades em regime familiar no Estado de MT e, segundo o Diagnóstico da Cadeia Produtiva do Leite (Famato e parceiros) de 2012, a maioria dos produtores produz abaixo de 50 litros de leite/dia:
PRODUÇÃO | PRODUTORES |
Até 50 litros | 51% |
50 a 100 litros | 22% |
101 a 200 litros | 19% |
201 a 500 litros | 6% |
Acima de 500 litros | 2% |
DESAFIOS
- Aumentar a produtividade e a produção de leite
- Fortalecer a cadeia produtiva do leite.
AÇÕES
Capacitar técnicos atuantes na Cadeia Produtiva do Leite para fortalecer a assistência técnica aos produtores.
Promover o Melhoramento Genético através de distribuição acompanhada de sêmen de bovinos de alto padrão genético, Transferência de Embriões e o Pró- Genética (touros)/ABCZ/SEAF/EMPAER.
Implantar 30 Unidades de Referência Técnológica/URT com o objetivo de passar conhecimento e divulgar a outros produtores a importância da correção do solo, adubação, escolha de forrageira, divisão de pastagem, pastejo rotacionado, sombreamento, reserva de alimento para a seca, manejo sanitário e zootécnico, distribuição de água, gestão da propriedade, preservação ambiental e outros.
Distribuição de calcário para correção do solo e melhoria das pastagens.
Melhoria na qualidade do leite através da capacitação dos técnicos que prestarão assistência aos produtores nessa área e fornecimento de resfriadores, caminhões isotérmicos e silos.
Fonte: Redação SEAF
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